terça-feira, 22 de setembro de 2009

José de Amorim Barbosa

(PUBLICADO NO CORREIO DO RIBATEJO DE 21 DE JULHO DE 1995)

Nos trabalhos que conhecemos e consultamos sobre figuras escalabitanas, nunca encontrámos referido este personagem que para nós foi-nos revelada pela Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
Não será uma figura notabilíssima mas o seu perfil deve ser conhecido, se mais não seja, pelos seus conterrâneos.

José de Freitas Amorim Barbosa, de seu nome completo, nasceu em Santarém no dia 2 de Abril de 1799, sendo filho de Boaventura Luiz de Freitas Amorim e de D. Maria de Jesus Nobre.

Cavaleiro da Ordem de Cristo, liberal convicto, assentou praça como soldado voluntário em 28 de Setembro de 1833, no Batalhão Nacional Móvel do Ribatejo mas pouco tempo depois é promovido a tenente.

Em 1834 serviu como ajudante o Governo Militar instalado no Cartaxo.

Sofreu duas vezes a prisão pelos ideais políticos que defendia.

António Barbosa exerceu a advocacia sendo um jurisconsulto considerado pois a sua opinião era sempre tida como muito abalizada.

Escreveu: - Memória Jurídica em que se demonstra que os Hospitais não são Corpos de Mão Morta, Lisboa, 1858; Duas Palavras à Nação Portuguesa, Lisboa, 1826; As Heranças e os Institutos Pios, Lisboa, 1860; As Principais Peças do Novo Processo de Redução da Última Vontade Contra Parte, Lisboa, etc.

Foi colaborador da Gazeta dos Tribunais, Revista Jurídica, Tribunal Popular, Revista Universal Lisbonense, Revolução, etc.

Desconheço a data do seu falecimento.
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Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira